sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ups...

Parece que lá lhe acabou por escapar a boca para a verdade, *ai ai*


que parvinho... : O p-p-perdão, primeiro ministro!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Afinal...o Mourinho também chora

Afinal o mister Mourinho também verte lágrimas:


(Talvez este seja um dos vídeos mais populares destes dias, a despedida emocionada de Materazzi, a despedida de Mourinho do Inter)


segunda-feira, 24 de maio de 2010

a quatro acordes

Já diziam que a beleza das coisas reside na sua simplicidade

... e aparentemente isso verifica-se nestes hits, ora vejam lá:

(nada melhor que uma música apenas com dois pares de acordes para alcançar a fama)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Era uma vez... uma peça de Shakespeare

Troilo e Créssida


O que está em jogo, aqui, na guerra de Tróia são, nada mais, nada menos, que querelas entre um cornudo orgulhoso (Menelau) e uma puta que se deu a um troiano (Helena).



 O TMA – Teatro Municipal de Almada – apresenta pela primeira vez em Portugal a peça Troilo e Créssida, da autoria de William Shakespeare, uma peça contemporânea de Hamlet datada de 1623 – aliás, encontramos mesmos algumas reminiscências de Hamlet no herói troiano Troilo.

 Joaquim Benite, director do Teatro Municipal de Almada, e José Martins são os encenadores desta peça que se situa entre o drama e a farsa – cabe ao espectador no final decidir para qual dos lados mais se inclina.

 Tendo como pano de fundo a guerra entre gregos e troianos, consequência do rapto da ‘ bela’ Helena, esposa de Menelau, por Páris, a peça conta-nos uma história de guerra, de política, de amor e de pragmatismo.

 Aqui vemos heróis que idealizávamos fortes de carácter e robustos de corpo, transformados em personagens hipócritas de bravura corrompida, o que se manifesta na aparência exterior. O amor de Troilo e Créssida não se aproxima minimamente do de Romeu e Julieta – Créssida resgata o pragmatismo de uma mulher, podemos dizer, contemporânea – inteligente, prática, audaz (mas nada heróica). Já Helena, que poderíamos equiparar a uma espécie de Julieta, é uma personagem pequena que não deve favores à inteligência nem à perspicácia. Páris e a hipocrisia andam de mãos dadas. Troilo, apesar de amar ardentemente, é detentor de uma inoperância amorosa. Aquiles é encarnado por um personagem gordo e careca – é um orgulhoso sem emenda que se faz sempre acompanhar da sua “puta masculina”, Pátrocolo. Ajax é um pobre acéfalo que pensa que é alguém. Ulisses é mais um político corrompido, bem como muitos outros. Vai-se safando o Idiota, que sem a censura e a parcialidade a que outros estão fadados nos vai aludindo num tom jocoso acerca de verdades da situação.

 É uma peça que recomendo. Foi escrita por Shakespeare como analogia à guerra anglo-espanhola. Toca em vários géneros teatrais, de conteúdos umas vezes mais sérios, outras mais descontraídos. A sátira é um elemento sempre presente apesar da peça ser considerada dramática.

 Praticamente sem cenários mas a jogar com poderosos efeitos de luz e fumo, é criado na peça um espantoso efeito cénico. A sonoplastia, em termos de ruídos de fundo, apesar de não tão excelente, também é recomendável. O guarda-roupa, ideia muito original – troianos trajam negro e gregos beje – sem roupa de época, com indumentária simples dos nossos dias. Quanto aos diálogos, estes são, como seria de esperar, tremendamente cativantes.

 Concluindo, daria como nota final um muito bom. Peça que desmistifica o heroísmo que muitas vezes se disfarça de interesse.

 Além disso, faz-nos ainda questionar: será que a vádia da Helena vale uma guerra sanguinolenta? Mas não vos preocupeis se sois adeptos dos grandes amores e achais a história de Páris e Helena um belo romance: parece que afinal a galdéria da Helena era apenas uma desculpa, o que os Gregos queriam era destruir Tróia e iam fazê-lo com puta ou sem puta.

"p.s" - isto não merecia estar num simples ps, mas esqueci-me de mencionar anteriormente e acho relevante - a prestação dos actores é muito boa, assim como a peça. Destacaria o Bobo, personagem que me deixou especialmente deliciada com a sua actuação.

domingo, 16 de maio de 2010

"apology, apologize, and yes I'm sorry"

Sentem-se com vontade de desabafar? Ou talvez com a necessidade de libertar todos os vossos crimes mais profundos com totais estranhos? Bem, preparem-se então, eis o site que vai de encontro aos vossos sonhos!
Apology é um site que vos permitirá pedir desculpa ou desabafar sobre este ou aquele acontecimento que nos deixou mal de consciência, com o novo mundo das internetes. Isto tudo sempre com a opção de permanecer anónimo.
Na minha opinião, é até um bom site, porque permite o individuo ser honesto…e também oferecer a um cibernauta aborrecido longas horas de divertimento :D (sim, algumas das entradas neste site são dignas de um “WTF” bem grande…)

Site: http://www.apolo.gy/

sábado, 15 de maio de 2010

Afinal não é milagre

Então caminhar sobre as águas não é impossível. Afinal Jesus Cristo era profissional em Liquid Mountaineering e não contou a ninguém... Este é um novo desporto que tem como objectivo caminhar, ou, melhor dizendo, correr a maior distância possível sobre as águas. Ficam as explicações e as filmagens feitas na nossa serra do Gerês:





Para mais informações: http://www.liquidmountaineering.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Demagogia 'socrática', será?



O Sócrates diz:









E...(ora bolas)...não acontece!


[ afinal o malandro do IVA parece que sempre aumentou - é o que dizem - enfim...infelicidades (demagogias?) políticas ]

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A sensação checa deste Verão


Nekecá, nekecá, když říká má,
to má, to má.
hmm,
tak ať se přizná,
co že to má.
Ahoj, ahoj, ahoj, ahoj,
co to vidí, že zase slídí,
ahoj, ahoj, ahoj, ahoj,
zase slídí, tak co to vidí?

Com uma coisa destas sim, ganhávamos a euro-visão!

Victor Molev - uma arte diferente
















 Aqui está um artista com um trabalho interessante.

 Para o caso de nunca terem ouvido falar, Victor Molev é um artista de origem russa, agora com 55 anos. Apesar de se ter formado em arquitectura é pelo seu trabalho como artista gráfico que é conhecido. Já fez várias exposições pela Europa, Rússia e Israel.

 Como artista gráfico, Molev, trabalha em vários campos. Eu deixo aqui algumas pinturas a óleo em que o artista retrata várias personalidades conhecidas recorrendo a imagens e simbologias bastante criativas.
















Para quem estiver interessado em conhecer mais do trabalho de Victor Molev: http://www.victormolev.com/

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O Papa veio a Portugal, qual é o problema?












 Isto trata-se apenas de uma pequena reflexão. Em termos religiosos eu considero-me uma espécie de agnóstica, mas não tenho nada contra a Igreja: se calhar há algumas coisas que não concordo – mas isso não interessa – no entanto a doutrina parece-me muito boa e, quem a adoptar para a sua vida com certeza será uma boa pessoa.

 Mas o que acontece é o seguinte: o Papa veio a Portugal, todos sabem disso. E a maior parte das pessoas, mesmo os não praticantes, estão radiante com essa vinda. Aliás, não vejo porque não haveremos de estar contentes por um chefe de estado e, ao mesmo tempo, líder religioso, ter decidido visitar o nosso país. E se não gostamos muito, pelo menos por respeito a esta figura política e religiosa ou a todas as pessoas que se alegram com vinda do Papa, podemos tentar não dizer mal, não contestar – acho que não custa muito.

 E é por isso que, mesmo não tendo uma relação íntima com a Fé fico desiludida quando oiço as pessoas na estação do autocarro dizer “[o Papa] só veio para cá causar confusão”, “mais valia era não ter vindo”, “e o dinheiro?”, “e a tolerância de ponte? O país agora pára por causa do Papa?”, “e a pedofilia?”. É verdade que são uns dias um tanto caóticos porque os transportes não estão a funcionar a 100%, porque há tolerância de ponte e alguns estabelecimentos encerram. Mas eu questiono-me, será que as pessoas não podem deixar de pensar um pouco menos nelas mesmas por um dia, por dois dias, três dias no máximo e pensar na alegria das pessoas que, podendo não ir trabalhar, têm a hipótese de ir ver o Papa, um símbolo de Fé para muitos? E os transportes atrasam, espera-se um pouco – não custa muito alterar os planos: com boa vontade tudo se consegue (o problema é que aparentemente essa boa vontade nem sempre existe). Quanto à questão económica…enfim, é verdade que o Estado ficou encarregue das despesas da segurança, mas a esmagadora receita é paga pela Igreja e por isso, pelos fiéis. Acho que criticar a questão económica da visita papal é apenas um sinal de má vontade – quando vem cá algum chefe de Estado ninguém parece importar-se com isso mas como já é o Papa…pronto, lá se lembram que é sempre gasto dinheiro nestas situações. Contudo sublinho, a esmagadora receita da visita papal é paga pela Igreja – e para a Igreja só dá dinheiro quem quer. E a pedofilia…tremendamente mau gosto dizer que o Papa é pedófilo – porque não é; a problemática associada à questão dos padres pedófilos não é simples porém não podemos atirar as culpas para cima do Papa – quem estiver interessado investigue o caso com seriedade e não se limite a mandar “boquinhas”.

 Bem, mas houve outra coisa que me importunou muito também: foi aquela campanha de distribuição de contraceptivos nas ruas junto do terreiro do paço antes e durante (?) a missa papal. Pessoalmente, não tenho nada contra o uso do preservativo, tenho sim contra o sexo “livre com qualquer um” – mas isso já é outra história. No entanto como toda a gente sabe, a Igreja e o Papa (obviamente), são contra o uso de preservativo ou qualquer outro contraceptivo. Todavia é por isso que as pessoas podem escolher concordar ou não, aderir à doutrina ou não. A Igreja não tem de mudar de opinião, se acham conservadora não adiram e, até podem contestar e dizer mal – tudo bem, mas com respeito. E também podem distribuir preservativos pelas ruas – apesar de, se querem fazer algo pelo jovem enquanto pessoa, não lhe dêem preservativos, expliquem-lhe antes o significado do sexo ligado às relações de afecto, bem mais importante hoje em dia, julgo – mas voltando à temática dos preservativos, como dizia, distribuam preservativos se é isso que querem contudo, distribui-los durante a vinda do Papa, propositadamente, apenas como uma contestação estúpida face ao conservadorismo da Igreja? Eu isso considero tão-somente uma falta de respeito. É que acima de tudo pede-se consideração às pessoas umas pelas outras e, quem fez parte desta campanha com certeza não teve uma formação muito consistente no que toca ao respeito – sinceramente, parecem uns meninos mimados com desejo de protagonismo, enfim. Deixo aqui apenas a advertência que, para amealhar seriedade e consistência em qualquer campanha é necessário que exista rectidão, o que não me pareceu existir aqui, de todo.

 Para concluir, eu acho que os portugueses, na sua maioria, estão a receber muito bem o Papa e isso agrada-me, sinceramente. Eu fico feliz, mesmo não me considerando uma pessoa de Fé, como já referi, ao ver milhares de pessoas a partilhar ou a simpatizar na alegria de uma causa. Só pela felicidade e boa disposição das pessoas que acreditam, eu já me sinto bem e já uma apoiante da causa. Por isso, respondendo ao título do post: Não, não vejo problema algum na vinda do Papa a Portugal – acho que eventos que apelem à humanidade das pessoas e que unam tanta gente como este são de louvar.

Morreu Eusébio, a Lontra



Hoje morreu uma das famosas lontras do Oceanário, o Eusébio, que desde 1997 encantou os miúdos e graúdos que visitaram a infra-estrutura. Fica aqui a notícia para quem quiser saber mais:

«Lontra Eusébio morre no Oceanário de Lisboa
Uma das lontras marinhas do Oceanário de Lisboa, o "Eusébio", morreu devido à sua idade avançada, disse hoje a curadora do Oceanário de Lisboa.
Núria Baylina avançou à Lusa que "este era um desfecho expectável devido à idade avançada da lontra marinha macho".
"Em média, as lontras marinhas podem viver cerca de 20 anos e pelas nossas estimativas este macho já teria atingido essa idade", acrescentou.
Já há algum tempo que a equipa do Oceanário estava a acompanhar e a monitorizar o estado de saúde do "Eusébio", que "veio a deteriorar-se e culminou com a sua morte", explicou Núria Baylina.
A lontra marinha macho "Eusébio", um dos habitantes "mais carismáticos" do Oceanário, era proveniente do Alaska, chegou a Lisboa em Setembro de 1997, já em idade adulta, e foi vista por mais de 14 milhões de pessoas.
O casal de lontras marinhas do Oceanário de Lisboa, o "Eusébio" e a "Amália", teve três crias que se encontram em aquários na Europa e na América do Norte e duas delas vão regressar "em breve", referiu a curadora.
Com o regresso das duas crias, a Oceanário de Lisboa ficará com as únicas três lontras marinhas existentes na Europa, "reforçando a capacidade de sensibilizar os visitantes para a conservaçãodestes animais".
A lontra "Eusébio" foi embaixadora da sua espécie e da conservação dos oceanos, através da sensibilização dos visitantes para a alteração de comportamentos face ao meio ambiente.», in http://www.ionline.pt/conteudo/59622-lontra-eusebio-morre-no-oceanario-lisboa

terça-feira, 11 de maio de 2010

French Roast

French Roast (Café expresso), uma curta metragem animada de Fabrice O. Joubert, que ganhou um prémio de melhor animação em 2009 e foi agora nomeada para um Oscar.
A animação é, no meu ver, execpcional e tem uma historia bastante engraçada! :D


Site oficial: http://www.frenchroast.fr/

domingo, 9 de maio de 2010

Querem descarregar após o dia de trabalho? Então venham ao Chiado!

 Aliviar o stress, partir uns pratos e após isto enriquecermo-nos ainda culturalmente, com boa arte, é a proposta que a Associação Valorização do Chiado nos deixa a partir das seis da tarde.

Fica aqui a notícia do DN para quem estiver interessado no assunto:


Partir a loiça no Chiado depois do trabalho
05 Maio 2010
O que seria se ao fim de um dia de trabalho pudesse ir ao Chiado beber um copo, ver o pôr do Sol, fazer compras e... descarregar o stress partindo um prato contra uma parede? Tudo isto será possível a partir de amanhã. 
A Associação Valorização do Chiado (AVC) promove um programa de animação contínua, o Chiado After Work 2010. A AVC reabre as portas da antiga Pastelaria Marques, na Rua Garrett, que terá 13 espaços que vão acolher projectos contemporâneos de áreas de expressão criativa, novos talentos da arte e do design. A instalação terá uma cafetaria, uma livraria, uma loja de música, o Cinema Garrett (sala de cinema com filmes e documentários de realizadores portugueses) e um espaço para realização de workshops e conferências. Hugo Israel foi o artista escolhido para desenvolver uma intervenção artística que materializasse o conceito desta iniciativa. Chama-se "Prato do dia: Burnout", e desafia os visitantes do Chiado a viverem para além do trabalho e a libertarem as emoções reprimidas, numa acção performativa que explora a arte enquanto acção regeneradora e um recurso terapêutico anti-stress. E convida a partir pratos. Também há música, cinema, arte, tudo a partir das 18.00. As lojas estão abertas até às 21.00.”, in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1560984&seccao=Sul

Eu já fui partir uns pratos, aproveitem e vão também, é no mínimo uma sensação diferente!

sábado, 8 de maio de 2010

Breakfast at Tiffany's

Para variar um bocadinho: um clássico.

Holly Golightly vive em Nova Iorque. O seu sítio preferido é a famosa joalharia Tiffany's & Co, que visita quando precisa de relaxar, porque naquela loja nada de mau lhe poderia acontecer. Holly acredita que nenhuma pessoa pertence a outra, considera-se um espírito livre e selvagem, e vive a experienciar coisas que nunca fez. É isto que esta femme fatale transmite a Paul Varjak, o escritor que entretanto conhece, e com quem desenvolverá uma relação à volta da qual a história se desenrola.

Bom argumento, este baseado no romance de Truman Capote. O filme, de Blake Edwards e com Audrey Hepburn, não cansa quem assiste. As personagens são muito expressivas e fáceis de gostar (exceptuando o propositadamente estranho e irritante vizinho de Holly e Paul) e todas as situações que as envolvem divertidas. Outra coisa que não passa despercebida é o guarda-roupa, que é realmente inspirador.

Boa mensagem também, a que passa o filme, e que lembra a de Christopher McCandless: Happiness is only real when shared.
Vale a pena. Nem que seja para aprender algumas bases da língua portuguesa, como Holly decide fazer.
Como de costume, fica o trailer, desta vez ao estilo clássico:

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Como Desenhar um Círculo Perfeito



Um filme português que não me deixou desiludida.

Como Desenhar um Círculo Perfeito retrata a história de um rapaz, Gilherme, pertencente a uma família disfuncional e que se encontra apaixonado pela irmã gémea – o filme tem como temática principal esse desejo pelo amor incestuoso.

É um filme português que a maior parte do tempo tem diálogos em francês. Poderia apontar várias críticas ao filme, mas essa “tarefa” deixarei para quem se interessar por o ver. Vou antes dizer que, apesar de não alcançar a excelência – em termos de argumento – o filme está bastante bom: no que toca a imagem/fotografia está brilhante e a banda sonora não fica atrás.

É um filme lento, com poucos diálogos, mas incrivelmente, nunca enquanto via o filme pensei “isto nunca mais acaba” porque de facto, em termos de montagem de imagem e de encadeamento musical o filme é um “pedaço” de arte, posso dizer.

Concluindo acrescento apenas – não se acanhem com preconceitos nacionais, dêem uma oportunidade a este trabalho de Marco Martins, acho que ele merece.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A canção mais "Porno" a concorrer ao Festival da Canção

Esta deve ser, sem dúvida, uma das canções mais "badalhocas" que foi a concurso para participar no Festival da Canção 2010 por Israel. 


Para os mais susceptíveis é melhor tomarem precaução ao ouvirem:

O que realmente aconteceu...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Remember Me (2010)


Gandhi said that whatever you do in life will be insignificant, but it's very important that you do it because nobody else will. Like when someone comes into your life and half of you says: "You're nowhere near ready". And the other half says: "Make her yours forever".







Este filme tem andado por aí – já andou mais quando era novidade – pelas bocas do mundo. Em boa parte devido ao facto do actor principal ser Robert Pattinson, o actor britânico que conquistou a fama devido aos filmes da saga Luz e Escuridão.


Há com certeza muitas pessoas que pensarão que Remember Me é mais um “romancezinho insonso”. A isto à que juntar o facto de com certeza haver muita gente a sofrer do preconceito Robert Pattinson (eu, por exemplo, tenho extremas dificuldades em superar o preconceito Miley Cyrus – apesar de achar extremamente injusto colocar o Robert e a Miley no mesmo patamar).

Mas voltando ao filme: de facto não se trata de mais um romancezinho sem sabor algum ao estilo Dear John. Remember Me julgo, é antes de ser um romance, um drama. É um filme que aconselho vivamente porque não o acabamos de ver indiferentes. Há uma mensagem que é transmitida e que nos faz reflectir acerca do valor que as pessoas têm na nossa vida, nas marcas que os outros deixam no nosso caminho e nas que nós deixamos no deles.




O filme não é "agitado" mas isso não lhe retira encanto, confere antes o andamento ideal para a atmosfera que se pretende criar. 
Como qualquer filme dramático, Remember Me não trata conteúdos “alegres” todavia, não deixa de ter momentos doces que nos farão sorrir – é, podemos dizer, um filme agridoce.



Para além de tudo isto, a banda sonora – destaco aqui o pianista e compositor brasileiro Marcelo Zarvos - é muito boa e a prestação dos actores surpreende. Tanto Robert Pattinson como Emilie de Ravin, que executam os papéis principais, têm uma excelente prestação – e são ainda, ambos, dois actores agradáveis a vista, satisfazendo aqui o público feminino e masculino simultaneamente.

Ah, e a juntar a isto há o final – surpreendente – que ninguém poderá prever tal como ele é!



Aqui fica o trailer para os interessados: 



segunda-feira, 3 de maio de 2010

...


1) Parado, Infiel!
2) Você segura esse rifle tão perto porque lembra o pénis do seu pai?
3) Ah, merda! é verdade!
4) Cho!

A psicanálise é mais interessante fora do divã. Todos temos as nossas fraquezas.

Dois Selos e Um Carimbo



“Dois Selos e um Carimbo” é o novo álbum dos Deolinda – banda portuguesa distinguida em Abril com o Prémio Revelação, pela revista britânica Songlines.

A banda de que se tornou conhecida com o álbum “Canção ao Lado” está ai de novo, portanto, com um novo trabalho.

Eu pessoalmente aprecio bastante Deolinda. O cariz popular da música ora mais alegre ora menos alegre – com sonoridades que por vezes tocam as raízes do fado descontraidamente - é bastante cativante. Mas, mais do que isso, eu destacaria as letras – para quem gosta de desfrutar de estórias cantadas quando ouve música, aconselho vivamente Deolinda.

Estas são as canções que marcam presença no álbum “Dois Selos e um Carimbo”:

Deolinda estreiam Dois Selos e Um Carimbo: ouça aqui a música nova - Se uma Onda Invertesse a Marcha 
Um Contra o Outro 
Não Tenho Mais Razões 
Passou por Mim e Sorriu 
Sem Noção 
A Problemática Colocação de Mastro 
Ignaras Vedetas 
Quando Janto em Restaurantes 
Entre Alvalade e as Portas de Benfica 
Canção da Tal Guitarra 
                                                      Patinho de Borracha 
                                                      Há Dias que Não São 
                                                      Fado 
                                                      Uma Ilha 


Para terminar deixo aqui a canção para a qual já foi feito um clip – o qual, eu acho, está muito bom mesmo e remete bem para o “espírito de rua” português.

domingo, 2 de maio de 2010

(500) Days of Summer

"This is a story of boy meets girl. But you should know up front, this is not a love story."



500 dias, que vão aparecendo alternadamente, chegam e sobram para nos dar a conhecer esta história sobre o amor. Destaca-se especialmente a maneira original como nos é contada, que, por isso, às vezes faz lembrar Amélie Poulain. É, para além disso, um filme agradável à vista, - por causa do guarda-roupa, das cores e dos actores em si - e também aos ouvidos - porque temos uma banda sonora fofinha.


Para os que já desistiram de romances porque estes são demasiado never-never land, não me parece que essa desculpa se aplique aqui. Não deixa de se inserir no estilo, mas experimentem. É possível que se identifiquem um bocadinho que seja com alguma das personagens.

Fica o trailer:


"Mantém-te Original" ?

A Sumol está ai com uma nova campanha publicitária cujo slogan é o de “Mantém-te Original”.

A campanha tem a sua piada, os textos são engraçados, as imagens que os acompanham também.

No entanto não acho que se encontre nem perto do excelente. Primeiro porque toda a originalidade a que apela a campanha não se trata de originalidade na sua verdadeira acepção. O facto de não usarmos gravata, de não irmos por o lixo à rua, de não termos carro faz parte do nosso “grupo social”, o de sermos jovens. E o que é rumar contra a corrente afinal? sair a noite, chegar tarde, vestir-se como bem se quer, partilhar a intimidade, ser revolucionário – ora..onde está a originalidade disto digam-me lá – é nisto que consiste o rumar contra a corrente? Eu diria que isto é apenas ser-se jovem, tipicamente jovem… pode ser divertido, não digo que não (isso fica ao critério de cada um), pode ser refrescante, mas original… enfim…

Bem, mas o que me chamou atenção na campanha nem foi isso. Comecei a ler os cartazes e, como já referi, até achei uma certa piada. Deixo aqui alguns deles:

        




       

Como podem reparar existe uma sequência de ideias. A ideia, como já devem ter percebido, é: a Sumol dá a frase grande – a “de um dia” bla bla bla – e o que está transmitido nessa frase é aquilo que futuramente não queremos fazer ou em que não nos queremos tornar. Ok, tudo bem, as frases até que são meio originais.
Eis então que chega um cartaz que diz: “Um dia vais perceber que a tua intimidade não é para todos”. 


Ora, seguindo a sequência de ideias de todos os cartazes publicados por ai pela Sumol, a ideia que retiro deste cartaz é que, no futuro, não vou querer partilhar a minha intimidade com qualquer um…isto põe-me a pensar – “mas que raio? Então eu devo partilhar a minha intimidade, enquanto jovem, com todos é?” bem, eu acho que não, até porque dá a ideia de que somos uns vadios que saltamos por ai de cama em cama – bem, eu não aprecio que rotulem a juventude assim. Só por isto já fiquei aborrecida com a campanha da empresa dos sumos.

Bem, termino por aqui – já desabafei a minha consternação face a esta campanha.

E, se fizerem o favor, vamos manter-nos originais criativamente. Farras não são sinónimo de originalidade – acho que conseguimos aproveitar melhor a nossa bela juventude : )